A SDMA (Dimetilarginina Simétrica) é uma pequena molécula liberada na corrente sanguínea durante a degradação de proteínas, e é excretada principalmente (90%) pelos rins. A SDMA aumenta quando menos de 50% da função renal está comprometida e não sofre interferências comuns como ocorre na creatinina como massa muscular e alimentação.
Segundo alguns estudos, o uso da SDMA pode identificar o aparecimento da doença renal em uma média de 17 meses antes do teste padrão para esta doença, ou seja, a concentração de creatinina sérica.
O novo estadiamento conforme IRIS (INTERNATIONAL RENAL INTEREST SOCIETY/2016) sugere quatro estágios da IRC, sendo eles:
– Estágio I, aumento persistente da SDMA acima de 14 µg/dl e creatinina dentro dos valores de referência (paciente não azotêmico);
– Estágio II, a concentração sérica de SDMA é ≥25 µg/dL e creatinina sérica entre 1,4 e 2,0mg/dL para cães e 1,6 e 2,8mg/dL para gatos;
– Estágio III, concentração de SDMA ≥45 µg/dL e creatinina sérica entre 2,1 e 5,0mg/dL para cães e entre 2,9 e 5,0mg, e
– Estágio IV apresenta a concentração de SDMA ≥45 µg/dL a azotemia renal severa, na qual a creatinina sérica é superior a 5,0mg/dL para cães e gatos. O paciente no estágio IV pode apresentar edema e ascite associados a hipoalbuminemia, proteinúria e hipercolesterolemia, caracterizando quadro de síndrome nefrótica.
A utilização de biomarcadores mais sensíveis e específicos, favorece o diagnóstico e permite um prognóstico mais preciso, auxiliando numa proposta terapêutica mais adequada e na qualidade de vida dos animais com IRC.
Resultados em 6 horas.
Fonte: http://www.periodicos.uem.br/