De acordo com Blood & Radostits (1989), Cheville et aL (1993), Bordin, (1992), Viana (1975), pode-se usar algumas medidas profiláticas e de controle para brucelose suína, tais como:
- Em granjas positivas realizar sorologia trimestralmente, e descartar positivos;
- Em granjas onde o título 100 for presenciado em um animal e todos os demais apresentarem titulação 25, estes serão também considerados positivos;
- Em granjas livres, realizar prova sorológica a cada três meses dos reprodutores machos e fêmeas;
- Testar todo animal recém-adquirido;
- Toda matriz deve ser adquirida tão somente de plantéis reconhecidamente livres de brucelose e, além disso deve ser testada, mantida de preferência em isolamento por três meses e retestada antes de ser incorporada definitivamente ao plantel;
- Zelar pela água e alimentos dos animais;
- Em caso de aborto. Isolar a fêmea por 30 dias até a realização da soroaglutinação rápida e encaminhar os fetos abortados para laboratórios especializados;
- Fazer diagnóstico diferencial;
- Não utilizar a vacinação para os animais, com a vacina B19, pois esta não apresenta efeitos imunológicos suficientes;
Em termos práticos, Bordin (1992) indica que, em se considerando um plantel comprovadamente comprometido, existem três opções imediatas a seguir:
- Abater todo o plantel. Neste caso deve-se proceder a escrupulosa desinfecção das instalações e equipamentos. Os animais de reposição devem ser colocados em quarentena por 60 dias e realizar dois testes sorológicos seguidos, a intervalos de 60 a 90 dias.
- Na Segunda opção, deve-se separar em local apropriado os suínos com até seis semanas de idade. Abater o resto do plantel. Testar os animais poupados 30 dias antes da cobertura, mantendo somente os animais negativos. Testar novamente as matrizes após o parto. Se a infecção for detectada, ou se repete o plano 2 ou se pratica o plano 1.
- Opção 3 refere-se ao sacrifício dos animais reatores. Em geral não se recomenda, apenas nos casos em que o plantel indicar reduzido número de animais reatores, ou não ocorrem indícios clínicos seguros de brucelose, ou se existirem dúvidas de diagnóstico. Neste caso, deve-se retestar o plantel a 30 dias de intervalo, removendo os reatores até o plantel inteiro se mostrar negativo. Após dois meses testes negativos com intervalo de 90 dias, o plantel pode ser considerado livre.