1 – É de extrema importância que o animal não esteja sendo tratado pôr no mínimo 15 dias, para evitar resultado falso negativo.
2 – Em animais de pêlo comprido, corte o pelo a até cerca de 1,0 cm da pele.
3 – Coletar o raspado de pele nas bordas da lesão, raspando profundamente até que ocorra sangramento utilizando preferencialmente lâmina de bisturi e se possível enviá-la junto.
4 – Evitar o uso da tesoura pôr não ser o instrumento adequado para raspado de pele.
5 – A amostra enviada deve ser representativa da lesão, contendo bastante material celular, pois pouco material dificulta o exame e pode acarretar em resultado falso negativo, por isso, evite coletar raspado em lâminas, utilize tubos de soro ou frascos coletores.
6 – Nunca envie apenas pêlo, é necessária a presença de células de descamação.
7 – Não lavar o animal ou a região da lesão para fazer o raspado. No máximo: se estiver muito sujo e com crostas, retire as crostas e limpe o local usando apenas toalha de papel.
Se o raspado de pele for coletado segundo as recomendações acima e o resultado não coincidir com a clínica, fique atento a outras possíveis causas de problemas de pele:
– Dermatites bacterianas: envie swab para cultura e antibiograma.
– Disfunções hormonais: envie soro para dosagem de hormônios.
– Dermatites alérgicas ou por contato: envie soro para realizar teste alérgico juntamente com a descrição do quadro clínico do animal e do ambiente em que ele vive.
– Leishmaniose: envie soro para o teste sorológico.
– Stress: histórico clínico (ausência dos donos, mudança de casa, chegada de outro animal, alimentação, etc.)
– Presença de pulgas e carrapatos em excesso parasitando o animal.
– Outras dermatopatologias: colha biópsia (pequeno fragmento em formol 10%) para esclarecimento.
Qualquer dúvida entre em contato com o SANTÉ LABORATÓRIO. Teremos prazer em auxiliá-lo e discutir o caso com você, colega veterinário.