Tubo – Tampa Roxa
Material – Sangue Total
Prazo – 8 dias
– Aspirado de medula óssea em EDTA ou aspirado de linfonodos em 200 microlitros de solução fisiológica estéril.
– Volume recomendável: 1 mL (todo material aspirado).
– Não proceder a qualquer uma das instruções de coleta ou amostras conservadas em Heparina.
1 – Aspirado de linfonodo: diluir as amostras sempre em 200 microlitros de soro fisiológico estéril.
2 – Amostras de medula: é indispensável o uso de EDTA, na proporção 1: 5 (1 parte de EDTA: 5 partes de sangue).
3 – Todas as amostras devem ser coletadas em frasco estéril.
4 – Não serão aceitas amostras em seringas.
5 – Enviar as amostras refrigeradas em até 24 horas.
A confiabilidade, especificidade e sensibilidade do teste dependem do cumprimento de todas estas recomendações.
– Enviar as amostras refrigeradas entre 2 a 8 o C em até 24 horas.
– Amostras coaguladas;
– Amostras diluídas sem ser em soro fisiológico estéril;
– Amostras de medula em seringa e/ou sem EDTA.
O diagnóstico molecular das leishmanioses baseia-se na detecção do material genético do parasita em amostras clínicas de animais infectados. A PCR permite a identificação do parasita com o uso de sondas específicas, através de amplificação do cinetoplasto da Leishmania sp., podendo ser utilizada no diagnóstico de leishmaniose tegumentar e visceral.
A técnica de PCR Real Time (qPCR) permite a detecção e quantificação da Leishmania. A abordagem quantitativa pode ser útil no monitoramento da carga parasitária em amostras biológicas (medula e linfonodo) de cães.
O controle de qualidade é realizado pelo uso indispensável, em cada rotina, de controles negativos, controles positivos e controles internos. O controle interno funciona como controle da extração e da PCR, certificando que os resultados negativos são realmente negativos e que não se devem a inibição do PCR, má qualidade da extração e/ou problemas com algum reagente empregado. O laboratório que oferece o teste de quantificação molecular da carga parasitária de Leishmania em cães deve ter uma estrutura física particularizada, que cumpra requisitos a fim de se evitar contaminação e resultados falso-positivos. Estes cuidados são indispensáveis na prevenção de contaminação de amostras clínicas com fragmentos de material genético de outras amostras ou amplificado durante o PCR.