Anatomia Patológica – Necessidade para um correto diagnóstico

“A necessidade de se estabelecer um diagnóstico nas diversas enfermidades animais é obrigação do Médico Veterinário e nunca deve ser encarada como uma “opção” do proprietário. Cabe ao veterinário também a escolha do melhor método diagnóstico para cada situação.”

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O exame histopatológico utiliza pequenos fragmentos de tecido, seja de um animal vivo, então denominado biópsia, ou mesmo de um animal que já veio a óbito, quando se realiza uma necropsia.

Há dois tipos de biópsias: Biópsia incisional: Quando se retira apenas um fragmento da lesão. Pode ser colhida com auxílio de punch ou lâmina de bisturi, sendo que as incisões devem ser precisas, com instrumento afiado, evitando-se o esmagamento do tecido pela pinça e tomando-se o cuidado que uma biópsia muito superficial pode conter apenas material necrótico/inflamatório, não evidenciando as lesões graves adjacentes e subjacentes, tornando muitas vezes o diagnóstico inconclusivo; e

Biópsia excisional: Consiste na exérese de toda a lesão, que deve ser circundada por uma margem de tecido normal (margem de segurança), que deve ser encaminhada inteira (peça cirúrgica) ao laboratório, para que o patologista possa avaliar as margens cirúrgicas e características da lesão.

Conservação do material: Imediatamente após a colheita, as amostras devem ser acondicionadas diretamente no líquido fixador, em frascos de boca larga. Nunca utilizar frascos menores que a amostra, evitando-se assim a deformação do material. Os tecido que tendem a flutuar (pulmão e tecido adiposo) devem ser cobertos com algodão ou papel toalha. Nunca acondicionar o material em soro fisiológico ou água.

O fixador recomendável é o formal 10% (1parte de formol para 9 de água) considerando-se o formaldeído a 37% como formol puro (100%). O volume do fixador deve ser 10 vezes o volume da amostra. Peças grandes devem ser enviadas ao laboratório com agilidade, para que sejam acondicionadas de forma adequada (volume de fixador e espessura da peça) após avaliação pelo patologista.

Comunicação entre o clínico x patologista

O diagnóstico final depende em grande parte da correlação dos achados microscópicos com os dados clínicos, razão porque o primeiro passo a contribuir para a boa qualidade do exame é a correta e completa informação sobre o paciente e a lesão. Daí a elevada importância do contato entre o clínico e o patologista.

Para quaisquer dúvidas adicionais,  estamos à disposição.

Equipe Santé Laboratório

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